Sistemas produtores de Imunana-Laranjal e Acari entram em estágio de alerta devido à ausência de chuva; veja antes e depois
Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Baixada Fluminense estão entre as regiões que podem ser afetadas. Sistemas produtores de Imunana-Laranjal e Acari entram em estágio de alerta devido à ausência de chuva
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Em razão da estiagem prolongada que afeta o Estado do Rio de Janeiro, os sistemas Imunana-Laranjal, que atende o Leste Metropolitano, e Acari, que abastece parte da Baixada Fluminense, estão em estágio de alerta, informou a Cedae nesta terça-feira (10). Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Baixada Fluminense estão entre as regiões que podem ser afetadas.
A ausência de chuvas tem causado redução na disponibilidade hídrica dos mananciais utilizados para captação e tratamento de água.
Saiba mais sobre cada sistema e as consequências do estágio de alerta:
Sistema Imunana-Laranjal
O Sistema Imunana-Laranjal ainda opera com sua capacidade máxima, no entanto, sem a previsão de chuvas para os próximos dias, existe o risco de diminuição na captação de água.
Com isso, o abastecimento poderá ser reduzido para os municípios de São Gonçalo, Niterói, Itaboraí (água bruta) e parte de Maricá (Inoã e Itaipuaçu) - áreas atendidas pelas concessionárias Águas do Rio e Águas de Niterói, que estão cientes da situação.
O Sistema Integrado Imunana-Laranjal também abastece a Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro. A captação é feita no Canal de Imunana, formado pelos rios Guapiaçu e Macacu, e localizado no município de Guapimirim. Para que o sistema opere de forma plena, é preciso que o regime de chuvas na bacia do manancial se normalize.
Sistema Acari
As represas do Sistema Acari (Tinguá, Xerém, Rio D’Ouro, São Pedro e Mantiquira), que abastecem parte da Baixada Fluminense, enfrentam estiagem histórica. As unidades captam água em mananciais menores, cuja disponibilidade depende diretamente do volume de chuvas para garantir a operação total do sistema.
A concessionária Águas do Rio, responsável pela rede de distribuição na região afetada, realiza manobras para direcionamento da água do Sistema Guandu - que opera com 100% da capacidade - para as localidades atendidas.
Durante o período de estiagem, a Cedae solicita aos consumidores que usem água de forma equilibrada, adiando tarefas não essenciais que demandem grande consumo. A Companhia monitora frequentemente o nível dos rios e fornecerá atualizações da situação, conforme necessário.FONTE: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/09/10/sistemas-produtores-de-imunana-laranjal-e-acari-entram-em-estagio-de-alerta-devido-a-ausencia-de-chuva-veja-antes-e-depois.ghtml